Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
São Paulo; s.n; s.n; 2016. 317 p. tab, graf, ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846664

ABSTRACT

A natureza e diversidade das estruturas químicas com atividade farmacológica que se tem encontrado nos organismos marinhos justificam a busca por novos compostos que são de interesse nas mais diversas áreas de aplicação. As espécies de macroalgas vermelhas, em especial Laurencia spp., merecem destaque pela enorme variedade de terpenos e acetogeninas que produzem, sendo consideradas de grande potencial na produção de novos fármacos. O estudo de seus constituintes pode fornecer importantes subsídios para a quimiotaxonomia, ecologia química, caracterização das espécies e avaliação do potencial biotecnológico. Baseado nisso, Laurencia aldingensis, L. dendroidea e Laurenciella sp. foram selecionadas para o presente estudo para isolamento, caracterização e teste de atividades biológicas dos seus compostos. A técnica do DNA barcoding foi utilizada como ferramenta de diagnóstico para garantir a similaridade entre as amostras de cada espécie, que foram coletadas em época e locais diferentes. Do extrato orgânico de Laurencia aldingensis, nove substâncias foram isoladas, sendo quatro esfingosinas (1-4), três terpenos (5-7) e duas novas substâncias halogenadas (8 e 9). Do extrato orgânico de Laurencia dendroidea formam isolados dois terpenos halogenados conhecidos (10, 11) e, do extrato de Laurenciella sp. três novas substâncias halogenadas alifáticas insaturadas (12-14), assim como um ácido graxo (15) e um esterol (16) conhecidos. Dentre elas, a 8 apresentou atividade citotóxica, mas não se mostrou seletivo, e as substâncias 4 e 11 apresentaram atividade esquistossomicida, bastante promissora. No entanto, nenhum deles apresentou atividade antioxidante. Diante desta investigação, podemos dizer que as informações geradas com os estudos de Laurencia aldingensis, L. dendroidea e Laurenciella sp. expandiram significantemente o conhecimento no que tange a diversidade química no gênero e o potencial biológico-farmacêutico dos mesmos


The nature and diversity of chemical structures with pharmacological activity that have been found in marine organisms justifies the search for new compounds that may have applications in various areas of interest. Species of red seaweeds, especially Laurencia spp., are special because of the unprecedented variety of terpenes and acetogenins they produce that are considered potentially useful for the production of new drugs. Study of their constituents can also provide important insights relating to their chemotaxonomy, chemical ecology, characterization of species and biotechnological potential. On this basis Laurencia aldingensis, L. dendroidea and Laurenciella sp., were selected for study and isolation, characterization, and biological activity assessment of isolatable quantities of their compounds. The technique of DNA barcoding was used as a diagnostic tool to ensure similarity between samples of each species collected at different times and places. From the organic extract of Laurencia aldingensis nine compounds were isolated; four sphingosines (1-4), three terpenes (5-7) and other two new halogenated compound (8, 9). From the organic extract of Laurencia dendroidea two known halogenated terpenes (10, 11) were isolated while from a similar extract of Laurenciella sp., three new halogenated aliphatic compounds (12-14) were isolated together with known fatty acid (15) and sterol (16). Among all isolates, 8 demonstrated unspecific cytotoxic activity and compounds 4 and 11 showed promising schistosomicidal activity. In applied antioxidant assays none of the isolates we noted to have activity. From the overall investigation it is also clear that the information gleaned from the studies of Laurencia aldingensis, L. dendroidea and Laurenciella sp., significantly expanded our knowledge base concerning chemical diversity in the genus Laurencia and their biological-pharmaceutical potential


Subject(s)
Seaweed/metabolism , DNA Barcoding, Taxonomic , Bioprospecting/methods , Sphingosine , Terpenes , Biological Products/administration & dosage , Likelihood Functions , /analysis , Cytotoxins , Rhodophyta/metabolism , Antioxidants
2.
Braz. j. biol ; 69(3): 969-977, Aug. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-527168

ABSTRACT

This work aims to assess the potential of the green seaweed Ulva fasciata Delile as an alternative source of dietary fibre (DF). Total DF content was determined, some of its physico-chemical properties described and the physiological effects of U. fasciata meal on rats fed a hypercholesterolemic diet were investigated. U. fasciata may be considered a potential alternative source of DF with a total content of about 400 g.kg-1 (dry basis) and interesting physico-chemical properties: water retention capacity of 8.74 g/water.g-1 dry sample (seaweed meal) and 0.90 (seaweed carbohydrate extract), lipid adsorption capacity of 4.52 g/oil.g-1 dry sample (seaweed meal) and 5.70 (seaweed carbohydrate extract), intrinsic viscosity of 2.4 dl.g-1 (seaweed carbohydrate extract) and cation exchange capacity of 3.51 Eq.kg-1 (seaweed carbohydrate extract). The diet containing seaweed meal was able to keep rats' total cholesterol (TC) down without causing any undesirable increase in LDL-C fraction. No evidence of toxic and/or antinutritional components in the seaweed meal was detected. Rats showed a fecal volume much greater (13 g) than that fed on cellulose diet ( 7 g) (p < 0.05). These properties confer on the seaweed the potential to be used in food technology for the acquisition of low-calorie food and might be important in body weight control, reduction of blood TC and LDL-C as well as in prevention of gastrointestinal diseases.


Este trabalho objetivou avaliar o potencial da alga marinha verde Ulva fasciata Delile como fonte alternativa de fibra alimentar. Foram realizadas a determinação do teor de fibra alimentar total e a descrição de algumas propriedades físico-químicas, e os efeitos fisiológicos da farinha da alga seca sobre ratos alimentados com dieta hipercolesterolemizante foram investigados. Esta alga pode ser considerada uma fonte alternativa potencial de fibra com cerca de 400 g.kg-1 (base seca) e propriedades físico-químicas interessantes: uma capacidade de retenção de água de 8,74 g/água.g-1 de amostra seca (farinha de alga) e 0,90 (extrato de carboidratos), uma capacidade de adsorção de lipídeos de 4,52 g/óleo.g-1 de amostra seca (farinha de alga) e 5,70 (extrato de carboidratos), uma viscosidade intrínseca de 2,4 dl.g-1 (extrato de carboidrato da alga) e capacidade de troca iônica de 3,51 Eq.kg-1 (extrato de carboidrato). A dieta contendo farinha de alga foi capaz de manter baixos os níveis de colesterol total de ratos sem causar aumento indesejável na fração LDL-C. Nenhuma evidência de componentes tóxicos e/ou antinutricionais na farinha de alga foi encontrada. Os ratos mostraram um volume fecal maior (13 g) do que aqueles alimentados com dieta contendo celulose como fonte de fibra (7 g) (p < 0,05). Essas propriedades conferem a alga o potencial de ser utilizada na tecnologia de alimentos para a aquisição de alimentos de baixas calorias, podendo ser importante para o controle do peso corporal, redução do colesterol sanguíneo total e da fração LDL-C, como também na prevenção de doenças gastrintestinais.


Subject(s)
Animals , Rats , Dietary Fiber/metabolism , Hypercholesterolemia/diet therapy , Lipids/blood , Seaweed/chemistry , Ulva/chemistry , Cholesterol, Dietary/administration & dosage , Dietary Fiber/analysis , Dietary Fiber/therapeutic use , Feces , Seaweed/metabolism , Seaweed/physiology , Ulva/metabolism , Ulva/physiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL